quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Caligrafia Técnica em Desenho

Letras de Mão

Na década de 60, quando os desenhos de arquitetura passaram a ser feitos a lápis em papel "Albanene", foi introduzida nas normas de desenho dos escritórios de arquitetura do Rio de Janeiro, inicialmente pelo escritório de Henrique Mindlin, um tipo de "letra de mão", que praticamente aposentou os normógrafos (instrumento que era utilizado para o desenho de letras). Ela se difundiu por todos os demais e passou a ser chamada de "Letra de Arquiteto". É composta por caracteres próprios, que apresentam pequenas inclinações em elementos que os compõem, determinando assim a sua personalidade. São utilizadas na transmissão das informações contidas nos desenhos, sob forma de textos ou números. Normalmente elas aparecem nos desenhos, entre "linhas guia", em três dimensões: 2mm (dois milímetros) para locais onde o espaço para a escrita seja bastante restrito; 3mm (três milímetros) a mais utilizada; e 5mm para títulos, designações ou qualquer outro texto ou número que necessite de destaque. São representadas sempre em "caixa alta" (letras maiúsculas). 

O uso de linhas guia é obrigatório para que as letras sejam consistentes na altura.
As letras devem comunicar e não distrair ou prejudicar o desenho em si.

Desta forma, algumas dicas:

1. As letras devem ser sempre maiúsculas e não inclinadas – letras inclinadas geralmente são direcionais, distraindo a visão em um desenho retilíneo.

2. Para manter as letras verticais, um pequeno esquadro ajuda a manter os traços verticais das letras.

3. Mantenha a proporção de áreas iguais para cada letra, para que seu texto seja mais estável.


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