quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

História do Software AutoCad

História do AutoCad


A Autodesk apresentou o AutoCAD (anteriormente chamado de MicroCAD) na COMDEX de 1982. Inicialmente, o AutoCAD foi escrito para vários sistemas operativos, sobretudo para a arquitetura CP/M architecture, mas também para o DOS eUnix.

O objetivo último da companhia era o de tornar o AutoCAD conhecido, um software que corria na plataforma recentemente criada pela IBM, que se tornaria conhecida como a do PC. A aplicação era relativamente medíocre em termos de CAD, devido às limitações dos processadores Intel e o sistema MS-DOS da época, mas por outro lado, esta plataforma tornava-se agora universal. Foi criada uma ferramenta de CAD que era suficiente para criar desenhos técnicos detalhados, a um preço acessível a pequenas empresas de design, engenharia e arquitetura. 

A versão 2.1 introduziu um conceito inovador na indústria do software CAD: a plataforma aberta, com a inserção de um intérprete embutido de Lisp, com um dialeto adaptado da linguagem Lisp, o Autolisp, adaptado para programar soluções específicas no AutoCAD. Além disso, foi implementado um subsistema das suas livrarias em C e tornado disponível aos programadores. Isso teve como resultado a evolução de um grande número de pequenas empresas de software desenvolvendo soluções para o AutoCAD como a plataforma principal (quase como se tratasse de um sistema operativo). 

Desde então, a Autodesk se beneficiou bastane desses desenvolvimentos ao comprar as empresas mais prometedoras e prolíficas no desenvolvimento de melhorias ao seu software. O código destas empresas é então adicionado ao código do AutoCAD para uso em novos produtos. 

Desde a versão 12, a companhia abandonou o ambiente Unix e a versão 14 se descontinuou para MS-DOS. Ela trabalha em cooperação apertada com a Microsoft, partilhando a sua tecnologia de base para atingir performance superior no sistema operativo Windows. 

O AutoCAD é o padrão em soluções genéricas de CAD e os seus formatos de ficheiro DXF e DWG são os mais comuns para o intercâmbio no CAD. Desde os finais da década de 1990, a companhia fez um esforço concertado para providenciar um produto para todas as soluções da indústria, muitas vezes comprando empresas e tecnologias competidoras. Por causa disso, e devido à falta de competidores da mesma dimensão, muitos críticos consideram a Microsoft como a companhia da indústria de software de desenho técnico. 

Em 2002, a Autodesk comprou um software concorrente chamado Revit (2), da Revit Technologies, uma empresa com sede em Massachussets, pelo preço de 133 milhões de dólares. O Revit, para as soluções de construção e infraestrutura, e o Inventor (3) para o grupo da mecânica, formaram a fundação da futura geração dos produtos Autodesk – largando o código do Autocad. 

Não havendo um competidor de tamanho semelhante na indústria de software de desenho, os produtos da Autodesk competem com produtos de diversas outras companhias, incluindo o Microstation, pertencente à Bentley Systems, o ArchiCad, da Graphisoft, o VectorWorks da Nemetscheck, o SolidWorks, que pertence à Dassault Systems, o 12D Models, da 12d Solutions, e Pro/E, da PTC. 

Em 4 de Outubro de 2005, a Autodesk anunciou planos para a aquisição da Alias, por um montante em dinheiro avaliado em 182 milhões de dólares. Em 10 de Janeiro de 2006, a Autodesk completou a aquisição da Alias por 197 milhões de dólares.

Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/50671082/6/Historico-do-AutoCAD>

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