sábado, 30 de janeiro de 2016

Materiais para início do Desenho Técnico


INSTRUMENTAL DE DESENHO TÉCNICO: equipamentos e materiais 





Embora a mão e a mente controlem o desenho acabado, materiais e equipamentos de qualidade tornam o ato de desenhar agradável, facilitando a longo prazo a obtenção de um trabalho de qualidade. 






LÁPIS OU LAPISEIRAS 

Lapiseira Mecânica 



Utiliza uma mina de grafite, que não necessita ser apontada. Ela é utilizada para o traçado de linhas nítidas e finas se girada suficientemente durante o traçado. Para linhas relativamente espessas e fortes, recomenda-se utilizar uma série de linhas, ou uma lapiseira com minas de grafite mais espessas. Estão disponíveis lapiseiras que utilizam minas de 0,3 mm, 0,5mm, 0,7mm e 0,9mm, principalmente. 
O ideal é que a lapiseira tenha uma pontaleta de aço, com a função de proteger o grafite da quebra quando pressionado ao esquadro no momento da graficação. 
  



Lápis 
O lápis comum de madeira e grafite também pode ser usado para desenho. O lápis dever ser apontado, afiado com uma lixa pequena e, em seguida, ser limpo com algodão, pano ou papel. De maneira geral, costuma se classificar o lápis através de letras, números, ou ambos, de acordo com o grau de dureza do grafite (também chamado de “mina”). 

A dureza de um grafite para desenho depende dos seguintes fatores: 

§ O grau do grafite, que varia de 9H (extremamente duro) a 6B (extremamente macio), ou Nº 1 (macio) a Nº 3 (duro), conforme classificação; 

§ Tipo e acabamento do papel (grau de aspereza): quanto mais áspero um papel, mais duro deve ser o grafite; 

§ A superfície de desenho: quanto mais dura a superfície, mais macio parece o grafite; 

§ Umidade: condições de alta umidade tendem a aumentar a dureza aparente do grafite. 

Classificação por números: 
Nº 1 – macio, geralmente usado para esboçar e para destacar traços que devem sobressair; 
Nº 2 – médio, é o mais usado para qualquer traçado e para a escrita em geral; 
Nº 3 – duro, usado em desenho geométrico e técnico. 

Classificação por letras: 

A classificação mais comum é H para o lápis duro e B para lápis macio. Esta classificação precedida de números dará a gradação que vai de 6B (muito macio) a 9H (muito duro), sendo HB a gradação intermediária. 

Outras classificações: 

4H – duro e denso: indicado para lay-outs precisos; não indicado para desenhos finais; não use com a mão pesada – produz sulcos no papel de desenho e fica difícil de apagar; não copia bem. 

2H – médio duro: grau de dureza mais alto, utilizado para desenhos finais; não apaga facilmente se usado com muita pressão. 

FH – médio: excelente peso de mina para uso geral; para lay-outs, artes finais e letras. HB – macio: para traçado de linhas densas, fortes e de letras; requer controle para um traçado de linhas finas; facilmente apagável; copia bem; tende a borrar com muito manuseio. 

* Atualmente é mais prático o uso de lapiseira. Recomenda-se a de 0,5mm e a de 0,9mm, com grafite HB. 


BORRACHA 
Sempre se deve utilizar borracha macia, compatível com o trabalho para evitar danificar a superfície do desenho. Evitar o uso de borrachas para tinta, que geralmente são mais abrasivas para a superfície de desenho. 

ESQUADROS 
É o conjunto de duas peças de formato triangular-retangular, uma com ângulos de 45º e outra com ângulos de 30º e 60º (obviamente, além do outro ângulo reto – 90º). São denominados Jogo de Esquadros quando são de dimensões compatíveis, ou seja, o cateto maior do esquadro de 30/60 tem a mesma dimensão da hipotenusa do esquadro de 45. Utilizados para o traçado de linhas verticais, horizontais e inclinadas, sendo muito utilizado em combinação com a régua paralela. 
Esquadro 45°          Esquadro 30°/60°

Com a combinação destes esquadros torna-se possível traçar linhas com outros ângulos conhecidos. 


Os esquadros devem ser de acrílico, espessos, rígidos e, preferencialmente sem marcação de sua gradação. 

Cuidados: 
§ Não usar o esquadro como guia para corte; 

§ Não usar o esquadro com marcadores coloridos; 

§ Manter os esquadros limpos com uma solução diluída de sabão neutro e água (não utilizar álcool na limpeza, que deixa o esquadro esbranquiçado). 

COMPASSO 
É o instrumento que serve para traçar circunferências de quaisquer raios ou arcos de circunferência. Deve oferecer um ajuste perfeito, não permitindo folgas. 
Usa-se o compasso da seguinte forma: aberto com o raio desejado, fixa-se a ponta seca no centro da circunferência a traçar e, segurando-se o compasso pela parte superior com os dedos indicador e polegar, imprime-se um movimento de rotação até completar a circunferência. 


GABARITOS 
São chapas em plástico ou acrílico, com elementos diversos vazados, que possibilitam a reprodução destes nos desenhos. 
O gabarito de círculos é útil para o traçado de pequenos círculos de raios pré- disponíveis. Outros gabaritos úteis: equipamentos sanitários/hidráulicos, formas geométricas e mobiliário. 
 

ESCALÍMETRO 
Instrumento destinado à marcação de medidas, na escala do desenho. Pode ser encontrado com duas gradações de escalas, mas a mais utilizada e recomendável em arquitetura é o que marca as escalas de 1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100 e 1:125. 
Cuidado: o escalímetro não deve ser utilizado para o traçado de linhas. 
PRANCHETA 
Geralmente de madeira, em formato retangular, onde se fixam os papéis para os desenhos. È importante que a prancheta bem como o banco possibilitem ao aluno uma correta postura ergonômica. A iluminação adequada também é importante para um bom trabalho. 

Para cobrir as pranchetas, pode-se usar o seguinte: 
1. Coberturas de vinil, que fornecem uma superfície de desenho suave e uniforme. Furos de alinhamento e cortes ficam naturalmente encobertos. 
2. Revestimento em fórmica ou material resistente similar, sem imperfeições de superfície.

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